Aviso: este pensamento invadiu-me depois de ler este post da CurlyGirl :)
Uma vez ouvi, já não sei bem onde, que "Uma mulher não almeja ter um homem perfeito, porque assim já não teria nada para mudar nele."
Se é verdade que nos deitamos em crianças a pensar no Príncipe Encantado, sem defeitos absolutamente nenhuns, também o é que nos dá um gozo enorme saber que fomos nós as responsáveis por ter "endireitado" o homem da nossa adoração, de saber que fizemos parte da vida dele, que deixamos a nossa marca para além daquela que é visível apenas para ele, mas uma que seja visível também quem observa de fora. De saber que ao nosso lado, evoluiu. Ou então talvez seja o jogo. Talvez seja o desafio. Não sei.
"Tão perfeito que até irrita" - também já ouvi isto em qualquer lado.
Quanto a mim, não quero alguém perfeito, simplesmente pelo facto de que essa pessoa me iria lembrar do quão imperfeita eu sou. Prefiro "imperfeitos, desajeitados, quezilentos, teimosos, mas felizes para sempre" do que apenas um "viveram felizes para sempre" sem mais histórias pelo meio para contar. Porque é das histórias, que vêm dos nossos defeitos, que é feita a NOSSA História. Aquela que nos é querida, aquela que, ao relembrar, nos faz ver que não apenas existimos... mas que vivemos. Parvos, mas felizes.
4 comentários:
Eu gosto dos defeitos, das pequenas discussões... das coisas que apimentam a relação.
Acho que não devemos querer mudar alguém à partida. Devemos aceitar as pessoas como são. Imperfeitas. Outra coisa bem diferente é deixar a nossa marca, como disseste. Isso faz parte do crescimento em conjunto, não é algo forçado nem propositado, apenas faz parte. Quando nos damos.
adoro defeitos. e acho que as pessoas são feitas deles, assim como de qualidades. têm é de se moldar a elas próprias. ou então deixar outro alguém moldá-las.
esta musica percegue-me nos ultimos tempos, sabias?
tambem nao sabias que é uma musica com a qual me identifico bastante :)
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