23 de junho de 2011

Big Bang, Big Crush - my very own

Dizem alguns entendidos que o Universo está a caminhar para um Big Crush. Basicamente, que o tempo é feito de Big Bangs seguidos de Big Crushes, ou seja, de formação e de destruição de matéria. Hoje, chegou o tempo do meu próprio Big Crush. A destruição total de tudo o que alguma vez houve, a dissolução em chamas, o fim de um ciclo, A Morte nas cartas do Tarot, whatever. Como qualquer Big Crush que se preze, fez barulho e incomodou meio Universo, mas já se iniciou e não sou eu que o vou impedir - não se impede o Universo de fazer o que quer que seja, simplesmente aproveita-se a corrente. Espero, ainda assim no meio do reboliço e da balbúrdia em que isto ficou, conseguir salvar os álbuns de foto-memórias boas, que é sempre sensato guardar o positivo de cada Era. E como qualquer Big Crush, também o meu terá direito a um fim.


Até lá, anseio o início do meu novo Big Bang como uma criança espera que o bolbo que plantou a semana passada rebente no pequeno vasinho que regou religiosamente todos os dias. 


Porque se a Fénix renasceu das cinzas, eu também o posso fazer.


(Não justifiquei o texto de propósito. A desordem faz parte integrante do processo.)

2 comentários:

Farruskinha disse...

Todos deveriam fazer isso... acho que fazes muito bem, cada etapa é uma etapa e devemos guardar o que de bom passou!!

Turtle disse...

Farruskinha, faz-se o que se pode :)