23 de dezembro de 2011

Quando três têm um pressentimento de que não deves sair de casa (incluindo tu)...

É porque têm toda a razão do mundo

Tudo apontava para a desgraça. Tinha um pressentimento de que algo ia correr mal hoje. Ao sair de casa, o meu pai chama-me e diz "portas bem trancadas..." com ar de quem queria dizer algo mais, mas que estava a retrair. Despeço-me da minha mãe que me diz, com ar de quem adivinha chuva, "não chegues tarde". Não liguei, apetecia-me ir beber café (uma chapada à Turtle do passado nesta altura não tinha feito mal nenhum). Desço para a garagem. Tento abrir a porta que dá acesso à garagem, a chave não roda. Percebo que era a chave errada. Entro na garagem, nenhuma luz acende. Ando lá a cirandar a ver se alguma acende, nada. Tento abrir o portão da minha garagem (completamente às escuras), o comando não acciona. Dez vezes depois (já depois de ter palpado a pilha para me certificar que estava no sítio) lá acciona e o portão abre. Entro no carro, ajeito tudo a meu gosto, marcha-atrás. Acelerador, o carro não anda. Porra, ficou mal engatada. Lá saio da minha garagem sem mais percalços. Primeira mudança para seguir caminho em direcção ao portão maior, acelerador, o carro não anda. Ai que merda, será que hoje não consigo engatar uma simples mudança para sair daqui??? Lá andou. Direcciono-me ao portão de saída. Posiciono o carro a jeito para arrancar quando o portão estiver aberto. Arranco e só oiço CRRRRRRRRRRR. Foda-se. Sem asteriscos. Logo nas portas que tinhamos mandado pintar há uma semana. 

E foi esta, meus caros, a minha rica prenda de natal. Para o ano não quero nada, sim?

1 comentário:

Farruskinha disse...

Bem que azar :( Não penses assim, para o ano nada acontece :) Feliz Natal