22 de setembro de 2011

Erros


Não são os erros inconscientes que me afectam. Esses, aconteceram porque não tinha como os ter evitado, ou até tinha, mas não tinha consciência de que poderia fazê-los, I didn't know any better. E são esses que ficam mais presentes na memória: fiz asneira a primeira vez, já não me apanham numa segunda nem que os porcos e as vacas acasalem e façam um híbrido voador malhado e com rabo encaracolado. Mas os erros que me matam, ou melhor não matam, mas moem, são aqueles que insisto em fazer, mais do que conscientemente, quase deliberadamente. Não é uma tentativa de auto-sabotagem (ou será?), não é por despreocupação ou descuido. São aqueles erros que é a consciência moral, o meu lado bonzinho e eternamente apinhado de valores e coisas que às vezes eram bem dispensáveis, que me manda continuar a repetir. E porquê? Porque sim, tão simples quanto isso. Portanto há que avaliar a situação: errar, quase todos os dias, nem que seja no sítio onde arrumo os brincos quando já me doem as orelhas. Deliberadamente, às vezes, para me lembrar de porque raio estou a fazer isso. Mas já que sei que vou errar amanhã... ao menos que faça erros melhores que os que fiz hoje.

5 comentários:

Farruskinha disse...

Ehehe... Pois já agora que é para errar que seja em grande estilo :P

Roxanne disse...

errar duas vezes no mesmo sítio é que não!

sapo disse...

Não sei porque se desvaloriza o erro. Afinal, um resultado errado é um resultado válido que nos ensino como NÃO fazer alguma coisa daquela forma que resultou em erro. Com o erro aprende-se. E muito!

Xs disse...

Todos erramod, óbvio!
Mas a mim também não me apanham duas vezes no mesmo erro!
E com os erros.... aprendemos!

Miss Murder disse...

Há uma frase feita qualquer que é "Fail. Fail Again. Fail Better"