27 de novembro de 2010

Estendo a passadeira vermelha para...

Eu sempre tive um feeling que esta história da minha tendência exacerbada para me desviar da normalidade (Mas afinal o que é isso? Vou ver no dicionário) um dia me iria meter em assados. Meus caros, hoje foi o dia. Assado de selo da MissMurder, que seja :) 


Ora bem, first things first (mais um símbolo inequivocável da minha anormalidade, não saber dizer duas seguidas sem uma ser em inglês - tenho de ver se há cura para isto, está a tornar-se dramático), por isso vou cumprir com as exigências de resgate do selo impostas pela senhora de cabelo flamejante:

1- No dia em que o publicarem vão ter de fazer alguma coisa que não seja considerada normal.


Bem, espero que isto conte... estando eu há uns minutos a brincar com o supositório que preparei numa aula (só esta parte já não deve ser considerada muito normal, mas adiante), este sai-me disparado da mão, bate na mesa, faz uma pirueta e aterra, em pé, no sítio exacto onde eu o ia colocar, que era praí a uns 40cm da minha mão. Não faço outra tão cedo!




2 - Explicarem qual a razão de terem criado um Blog e se de facto a opinião dos outros ao que vocês escrevem é de todo preponderante ou influencia de algum modo a vossa escrita.
A criação deste devaneio electrónico veio da minha necessidade de poder despejar aquilo que as pessoas normalmente nunca teriam a paciência para ouvir. Para mim era simples: eu escrevia e quem quisesse lia, mas eu ficava com a alma lavada. Mas acima de tudo, uns posts mais tarde, descobri que ter um blog é muito mais que isso, independentemente das visitas ou comentários que se tem: é verdadeiramente terapêutico. Colocar as coisas em palavras pode ser tão doloroso como senti-las, mas é ao mesmo tempo libertador e tem a vantagem de poder ser um segredo exposto à vista dos conselhos do mundo. Por isso sim, o que dizem do que escrevo influencia-me, nem que seja o humor quando me escrevem uma piada, e dá-me vontade de publicar logo uma teoria mirabolante daquelas que andam aqui enterradas no meu cérebro. Se me chateio por ninguém comentar ou algo do género? Longe disso. Os silêncios também contam histórias.

3 comentários:

Miss Murder disse...

I feel like a proud mother quando vejo o selo XD

Isto para te dizer que me custa imenso falar e escrever numa só língua e depois o mau é que me acham extremamente irritante com as minhas expressões Inglesas --'

CurlyGirl disse...

=) Então e eu que me esqueci completamente que tinha trazido um supositório para casa? Ainda estava no bolso da bata! Ai, ai, ai... Olha, é casa para dizer: "só se estraga uma turma!"

Turtle disse...

@Miss Murder: Basta olhares para os nomes que usamos para se perceber que temos um alter-ego inglês...Miss Murder, CurlyGirl e o meu também, Turtle. É inevitável. É irritante. Mas é quem nós somos!

@CurlyGirl: Deixa lá, o meu andou a ameaçar violar umas quantas canetas no meu estojo durante uns 2 dias. Aquilo devia parecer uma prisão la dentro! XD E sim, já que é para estragar, ao menos damos cabo da turma como deve ser hehe