21 de junho de 2010

A culpa é tua. Ou não.

Ora se houve alguma coisa que eu aprendi com o estudo da tão linda e maravilhosa História da Farmácia e da Terapêutica, é que a culpa é SEMPRE de alguém, e normalmente é de quem de quem? Nossa, como não poderia deixar de ser. 

Ai estás doente? Então vamos lá ver porquê:

- Semeaste a discórdia entre pai e filho/mãe e filha/irmão e irmã/amigo e amiga? (ora, se for com o pai e a filha já não há problema, como é mais que óbvio!)
- Recusaste deixar partir o prisioneiro, tirar as correntes ao acorrentado? (deve ser muito comum entre os guardas prisionais... vá daí talvez não, a vontade de se verem livres deles também deve ser grande)
- Disseste "sim" em vez de "não"? (Disse. Queria um gelado, e depois?)
- Empregaste falsas balanças? (há de haver por aí muita mulher doente e nem sabe porquê!)
- Roubaste a roupa do teu próximo? (ora então estava ela tão lindinha estendida na corda...)

E a nossa personal favourite:
- Tiveste comércio com a mulher do teu próximo? (COMÉRCIO??? Já tinha ouvido chamar-lhe muita coisa, mas isto não é coisa de toma lá dá cá...or is it? Calma, que afinal estou a ver alguma lógica nisto!)


Dito isto, se não fizeste nada disto e estás doente, então foi porque de alguma maneira tiveste algum contacto com sujidade (tomei a decisão executiva de não mostrar isto à minha mãe, por motivos óbvios) ou se já nasceste doente, então a culpa é dos teus pais.

É como eu digo: os senhores da Mesopotâmia é que sabiam. Os outros que vieram a seguir é que não gostavam que se lhes descobrissem os podres e inventaram as bactérias e afins!

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