9 de abril de 2011

Sobre limites/como as palavras são para ter significado

É-me difícil perceber como muita gente não parece ter limites no que toca a chamar "fofices" e "queridices" aos amigos do sexo oposto. Ele é "amo-te" 's, "@" 's, "bebé" 's, "namorado" 's e afins. Pessoalmente, acho que é uma total violação do verdadeiro significado das palavras, e se não acho que tenha grande chatice quando duas amigas o dizem uma à outra (a não ser que alguma delas seja homossexual), o caso muda de figura quando (especialmente elas, que quer queira quer não, tenho de admitir que o meu género é mais propenso a ser futilzinho e retorcido) é dito para alguém do sexo oposto. Se a pessoa "alvo" das fofices não for propriamente solteira então, para mim é mais grave. Girls (e rapazes a quem a carapuça sirva), get a grip. Guardem isso para alguém que seja mesmo especial. As palavras perdem o significado especial quando são banalizadas, e se a língua portuguesa distingue tão bem formas como "gosto de ti", "adoro-te" e "amo-te", não vejo razão para as desperdiçar sem mais nem menos. Porque se um dia gostarem mesmo de alguém e lhe disserem "amo-te", correm o risco dessa pessoa vos dizer "isso dizes tu a todos". Ou isso ou levarem com a ira de alguma namorada com um pavio mais curto. Tenho dito. 


Que chovam setas em chamas. Eu tenho uma mangueira!

2 comentários:

Miss Murder disse...

Por acaso há uma única coisa dessas que me passa, é quando tratam o namorado por "boy"... sério...

CurlyGirl disse...

As palavras sabem o lugar delas, não percebo porque é que as pessoas teimam em trocar-lhes o sítio.